Não quero e nem desejo que a escrita que faço agora seja usada para politizar os acontecimentos em virtude do COVID-19. Não podemos desconsiderar o mal que o vírus vem cansando no nosso povo, já tanto sofrido pela falta de apoio dos nossos governantes. Há um grupo do “quanto pior melhor”, para a nação brasileira, sem mesmo respeitar a sua própria família, até por que, a rebeldia e o descaso aos semelhantes pouca diferença faz na vida deles. Não é o meu intuito aqui defender quem quer que seja, senão e tão somente o combate ao COVID-19. Em verdade, podemos entender que a parte interessada em cargos políticos está se gladiando, violentamente, com aquela preocupada em salvar vidas, tudo isso em benefício próprio, esquecendo da compreensão necessária para um viver melhor numa sociedade de homens livres.

Não quero e nem desejo aqui falar da “esquerda-comunista” ou da “direita-extremista”, senão de um projeto sensato, equilibrado, decente e coerente com as normas de combate ao vírus. Aprendi com os meus avós que devemos todos nós respeitar os mais velhos e necessitados. O Brasil é um país de regime presidencialista, portanto devemos acatar as decisões do mandatário maior desta nação. O nosso presidente é o presidente de todos nós, pois foi eleito, democraticamente, pelo povo. É de boa índole, para aqueles que não votaram nele, que pelo menos o respeite em consideração aos demais eleitores. A vontade do povo é soberana e se violentada poderá delinear-se, de forma compulsória, para o desentendimento das obrigações sem, no entanto, ter nenhuma conexão com o direito da vontade popular. Se assim for o entendimento do povo, poderemos mergulhar numa crise sem precedente na história de nossa pátria.

Não quero e nem desejo que a crítica da esquerda seja desconsiderada. No regime presidencial a democracia permite a intervenção dos opositores, com encaminhamento de propostas ao governo, de seus emolumentos. Porém, sem vandalismo e sem violência para que a decisão da maioria seja aceita e preservada com o máximo respeito por parte de todos. Com relação a COVID-19, sabemos que muitos dos políticos estão fazendo de tudo para amenizar a situação caótica em que vivemos, e outros tantos querendo acentuar essa mesma situação e dela tirar proveito para si. Mas, posso afirmar que contrair o vírus, juntamente com a minha Júlia, e o tratamento precoce foi de grande valia para a nossa recuperação, que ocorreu sem traumas e sem sequelas. 

Não quero e nem desejo que haja falta de respeito com os nossos políticos, sejam eles da “esquerda” ou da “direita”, isso não importa, pois todos devem ser absorvidos ou condenados pelos usos e abusos irresponsáveis praticados em seus municípios e estados da federação. O governo federal, impossibilitado de agir em decorrência de ato produzido pela Supremo Tribunal Federal, atando-lhe as mãos e os pés, ainda tenta, de alguma forma, ajudar os governadores e os prefeitos no combate ao COVID-19 em seus Estados e Municípios.

Não quero e nem desejo fazer aqui uma análise política do momento atual, haja vista que os nervos acirrados de alguns parlamentares sempre levam a caminhos obscuros, produzindo o medo e o desassossego nas pessoas. O grupo do “quanto pior melhor” faz hoje coro com a televisão e os jornais, produzindo notícias impiedosas e avassaladoras para encurralar as pessoas de bem dentro de suas casas e com isso produzir o desemprego ao trabalhador. Na verdade, é preciso unirmos em volta de um mesmo resultado, que é o de conter a evolução dos corona-vírus, e, assim, estamos fazendo com a consciência tranquila que o lockdown somente agrava mais o contágio do vírus e, também, o estado de guerra promovido pelos telejornais.

Enfim, não quero e nem desejo magoar ninguém. Sabe-se que em todas as famílias a perda de algum parente, ou amigo, é sentida com muita dor e tristeza. Que os interesses monetários das Igrejas, e a ganância dos políticos corruptos tenham um freio imperioso em comprazimento aos filhos de Deus. Que o comércio e a indústria sejam factíveis com as necessidades da população, com amparo cabal para a saúde das pessoas internadas nas enfermarias dos hospitais. Qualquer ajuda aos mais necessitados é muito importante neste momento e, em vista disso, vamos de mãos dadas para o fortalecimento de nossa fé, nas orações que professamos pela cura dos enfermos em um canto qualquer de um hospital. Nota-se que, a vacina contra a COVID-19, aos poucos, está chegando para animar a esperança de todos nós. Que tenhamos coragem no enfretamento da doença e muita fé em DEUS na sua cura, o mais breve possível.